Examinando as Escrituras

A história de Cristo na mira da crítica literária

01-10-2015 10:29

Os Evangelhos escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João narram a história de Cristo na Terra. Um imenso número de pessoas aceita o conteúdo desses livros pela fé, sem a necessidade de nenhuma evidência externa. Por outro lado, há um grande número de pessoas que duvida da sua veracidade histórica acusando tais escritos como fruto da imaginação desses quatro escritores.

Vamos então, imaginar que Jesus é fruto das mentes férteis dos escritores neo-testamentários. Se essa hipótese é verdadeira, pode-se de cara, concluir que tudo não passa de uma grande façanha capaz de enganar leitores bem intencionados do mundo inteiro.Se a hipótese procede, então deverá ser tido como certo que os quatro escritores tiveram insights semelhantes em suas mentes criativas,ao mesmo tempo, acerca de uma mesma história que, coincidentemente, teve o mesmo enredo, com os mesmos personagens, no mesmo espaço geográfico e com o mesmo final, capaz de ludibriar mentes inteligentes que acreditaram e continuam acreditando na história de Jesus Cristo até hoje.

Embora se perceba que os enredos de Mateus, Marcos e Lucas sejam mais semelhantes, comparados com a narrativa de João, ambos apresentam um mesmo assunto.Qualquer criança alfabetizada, após ler os quatro Evangelhos, poderá afirmar que esses livros tratam de uma mesma história, a história de Jesus Cristo.

Considerando que os quatro escritores tinham certas diferenças tais como: idade diferente, profissão diferente,escolaridade diferente e nacionalidade diferente, podemos afirmar que a façanha da história foi ainda maior. Junte-se a tudo isso que, sendo essa história uma façanha, não existe nenhum texto dos contemporâneos judeus que apresente argumentos seguros de que se trata de façanha. O que seria normal se existisse, pois na narrativa dos quatro escritores, Jesus, em seus discursos, prega o tempo todo contra a hipocrisia dos costumes judaicos, aponta o tempo todo para a corrupção dos governantes e se posiciona o tempo todo contra o rigor da lei judaica e da incredulidade desse povo.

Será que foi mesmo uma façanha?


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