Examinando as Escrituras

"Nascemos nú, careca e sem dentes, logo, o que nos sobrevier nesse mundo é lucro". Lucas A.S.Dantas 

" Em tudo dai graças porque está é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco". 1Tess.5:18


HIPERCRITICISMO

           Se você quer de fato ajudar os outros a se livrarem de faltas, fraquezas e imperfeições, primeiramente verifique que o seu próprio espírito e toda a sua atitude têm sido errôneos. Esse espírito de julgamento, hipercriticismo e censura que há em você é como uma trave, contrastada com o minúsculo argueiro que está no olho da outra pessoa . . . «Comece com o seu próprio espírito. . . (é o que diz Jesus), encare-se a si próprio de maneira bem honesta e frontal, e admita a si mesmo a verdade sobre sua pessoa».

       Como haveremos de fazê-lo na prática? Leia 1 Coríntios 13 todos os dias; leia diariamente essa asserção feita por nosso Senhor (Mateus 7.1-5). Examine a sua atitude para com seu próximo: encare a verdade sobre si próprio. . . É  um processo deveras penoso e entristecedor. Mas. se examinarmos, de maneira honesta e veraz, a nós mesmos, aos nossos juízos e pronunciamentos, estaremos na estrada real que nos levará a extrair a trave de nossos olhos. Então, havendo feito isso, estaremos tão humilhados que ficaremos totalmente livres do espírito de censura e de crítica exagerada.

         Que maravilhosa peça de lógica é esta! Quando um homem se vê a si próprio como realmente ele é, nunca mais julga a quem quer que seja de modo errôneo. Todo o tempo de que dispõe o toma para condenar-se a si mesmo, para lavar suas mãos e para tentar purificar-se. . . Você não poderá ser um oculista espiritual enquanto não tiver curado a própria vista.

         Assim, quando nos encaramos a nós mesmos e extraímos essa trave, quando nos julgamos e nos condenamos a nós mesmos e ficamos nessa condição humilde, compreensiva, compassiva, generosa e caridosa, então estamos capacitados. . . a «falar a verdade com amor» a outra pessoa, e, por este meio, a ajudá-la. . . Não julgue, a não ser que primeiro se julgue a si mesmo.

                                                                 (Studies in the Sermon on the Mount, n, p. 180-2)



 

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